O casal nas peças de Jean-Pierre Martinez

O casal (casado ou não, heterossexual ou não, com ou sem filhos) é um dos elementos fundamentais da vida social. No entanto, o casal moderno oferece um cenário privilegiado para uma comunicação livre das convenções sociais que ainda regem as relações com vizinhos, amigos e até mesmo com o resto da família.

Num casal, quase tudo pode ser dito. Num casal fusionado, os dois membros tornam-se essencialmente um só, e falar com o outro é quase como falar consigo mesmo. O parceiro torna-se confidente ou confessor, aliado ou adversário, mas sempre num espírito de franqueza.

Ainda assim, o lar também pode ser um espaço de engano quando a ameaça do adultério põe em risco a própria existência do casal, o que constitui a premissa da maioria das farsas. As lutas, a dignidade e os pequenos compromissos da vida a dois podem servir de base para inúmeras comédias, seja no mundo fechado e um tanto absurdo de duas pessoas juntas, seja através da intrusão disruptiva dos ‘outros’ na intimidade desse universo, ao mesmo tempo reconfortante e sufocante.

Um homem e uma mulher no seu jardim. Serão os primeiros ou os últimos? Serão sequer um casal? Só Deus saberia... se já não estivesse morto. Comédia de sketches para um ou vários casais.

Comédia em esquetes sobre a emocionante jornada da vida a dois…

Jerónimo y Cristina han invitado a cenar a una pareja de amigos. Pero la señora llega sola, deshecha. Acaba de saber que el avión que traía a su marido a París se ha estrellado en el mar. Pendientes de las noticias con la posible viuda para saber si su marido forma o no parte de los supervivientes, la pareja descubre de pronto que acaba de ganar el bote de la primitiva de ese martes 13. La consigna es, desde ese momento, « disimula tu alegría »… Numerosas e impredecibles peripecias se suceden a lo largo de esta agitada jornada…

Una pareja invita a sus nuevos vecinos para conocerse, pero la cena se convierte en una verdadera pesadilla… Una comedia a la manera de Woody Allen…

Do adultério involuntário ao homicídio involuntário, vai apenas um passo, facilmente transponível. Mais difícil é fazer desaparecer a prova do crime…

Contagem regressiva... Um casal acaba de comprar a casa dos seus sonhos, a um preço surpreendentemente baixo. O que terá acontecido naquela casa para que ninguém a quisesse comprar antes? Os antigos proprietários morreram ali em circunstâncias tão dramáticas quanto misteriosas… Um conto filosófico em forma de contagem regressiva sobre o destino tragicómico da humanidade em geral, e do casal em particular.

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