O vizinho é uma paradoxa. Está perto de nós, mas não o conhecemos, ou o conhecemos sem realmente conhecê-lo, ou acreditamos conhecê-lo, mas na verdade não é bem assim. O famoso filme Janela Indiscreta baseia-se inteiramente nessa estranha familiaridade e nessa proximidade distante do vizinho.
O vizinho, esse desconhecido, aparentemente tão banal e tranquilo. E se ele fosse um monstro? A questão permanece: devemos realmente conhecer nossos vizinhos e permitir que entrem em nossa intimidade, ou mesmo simplesmente falar com eles? Não seria melhor ignorá-los?
Porque, uma vez que estabelecemos uma relação com um vizinho, seja amigável ou hostil, não é tão fácil encerrá-la. Nossos entes queridos (amigos ou familiares) geralmente estão longe de nós. O vizinho tem a vantagem de estar ali, bem ao lado, mas nem sempre é uma pessoa benevolente.
A paradoxa do vizinho pode servir como argumento para muitas comédias…
Comédia de esquetes. No vestíbulo de um edifício, entre as caixas de correio e o código de acesso, personagens estranhos cruzam-se sem sempre se entenderem...
A rua é um palco ao ar livre onde por vezes ocorrem histórias estranhas…
Una pareja invita a sus nuevos vecinos para conocerse, pero la cena se convierte en una verdadera pesadilla… Una comedia a la manera de Woody Allen…
António acaba de herdar de uma tia, da qual ele desconhecia a existência, um apartamento maravilhoso num dos melhores prédios pombalinos de Lisboa. Acabou de dar a volta ao apartamento com a sua companheira Clara. Mas os segredos de família são como as mentiras que têm perna curta…