O escritor nas peças de teatro de Jean-Pierre Martinez

Por autoironia, acontece que o autor se represente a si mesmo no teatro, numa comédia cujo tema, por exemplo, são as ridículas vicissitudes do ofício de escritor, a falta de inspiração ou até mesmo o plágio. Tendo sido ele próprio vítima de plágio várias vezes, Jean-Pierre Martinez conhece bem o assunto…

Um velho romancista à beira do suicídio recebe a visita de uma jovem que diz ter perdido seu gato. Uma visita que mudará sua vida…

A fachada de uma mercearia, que também serve como livraria, é o cenário para deliciosas trocas entre um merceeiro filósofo e os seus peculiares clientes em busca de respostas para as suas perguntas existenciais. Uma farsa filosófica que mistura situações rocambolescas com reflexões sobre a absurdidade do mundo.

Numa pequena livraria, está a preparar-se uma sessão de autógrafos. Carlos finalmente decidiu publicar o seu primeiro romance. Tudo indica que não será um best-seller. Mas na era da internet, um milagre é sempre possível...

Um cadáver numa sauna e uma história de plágio. O Comissário Carvalho está encarregado de uma investigação que parece conduzir a um assunto de Estado. A menos que tudo isso seja apenas teatro…

Passaram sete anos desde que todos os teatros foram encerrados devido à crise sanitária. Três presumíveis actores chegam ao palco para um casting. A menos que se trate de uma leitura pública. Ou mesmo a estreia do espectáculo… O problema é que eles não têm o texto da peça. O autor ainda não o escreveu. Vamos ter de improvisar…

Uma escritora sente-se bloqueada e não consegue escrever uma linha. O seu editor exige-lhe uma nova obra e ela sente-se incapaz de o fazer. Recebe uma visita de uma jornalista que a vem entrevistar mas nem tudo o que parece é. Uma comédia inteligente que vai surpreendendo o público à medida que se desenrola a relação entre estas duas mulheres num jogo de forças e manipulação da verdade.

Um argumentista com falta de computador e inspiração vê surgir diante dele um técnico estranho. Todos nós temos direito a um Joker...

Como o plágio pode levar ao crime e o crime a ser condecorado em vez de condenado... Uma comédia amoral sobre a vaidade da glória literária. Desde a publicação de seu primeiro romance, premiado com o prestigioso Prêmio Nadal, Alex desfruta de sua fama como escritor da moda e recebe os correspondentes direitos autorais. Ele está sendo esperado no Ministério da Cultura para receber a Cruz de Cavaleiro das Artes e das Letras. Gloria, sua esposa, que contribuiu com suas relações e fortuna para que ele alcançasse a fama, está ajudando-o a preparar seu discurso para essa nova consagração. É então que Alex recebe a visita inesperada de uma desconhecida que poderia colocar em perigo essa "história de sucesso".

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