A amizade nas peças de Jean-Pierre Martinez

Se não escolhemos a nossa família, escolhemos os nossos amigos. Às vezes, mal. A hipocrisia nas nossas relações com os chamados “amigos” é tema de inúmeras comédias. Incompreensão, ciúme, rivalidades, traições, reconciliações…

Rocamor de Cascabel está prestes a ser proclamada a Aldeia Mais Bonita de França. Ao mesmo tempo, a segunda volta das eleições municipais pode levar à presidência da câmara um candidato do Frente Populista. No bar A Parte dos Anjos, as forças vivas da aldeia debatem quem vencerá: o presidente cessante ou a sua oponente. Uma série de imprevistos perturba o bom andamento da votação, confirmando a célebre reflexão de Winston Churchill: a democracia é o pior sistema, à exceção de todos os outros.

Vicente e Antonio são dois atores que antes eram amigos, mas não se veem há anos. Com o tempo, sua amizade se transformou em uma rivalidade tanto profissional quanto amorosa. Um deles convidou o outro para o palco de um teatro para reconectar com essa amizade que se foi com a juventude. Essa tentativa de reconciliação se transformará em um confronto antes de possivelmente levar a um projeto inesperado.

Todos conhecem aquele famoso site que permite encontrar antigos colegas escolares perdidos de vista... No entanto, as noites nostálgicas também podem se transformar em pesadelos. Ao convidar dois de seus "melhores amigos" do ensino médio, a quem não via desde que se formaram, um perdedor simpático desencadeia um encontro inesperado com uma "boa amiga" que tem assuntos pendentes com eles.

Tiago e Clara estão prestes a se casar em algumas horas. Rafael e Luz, à beira do divórcio, vão transformar este feliz acontecimento numa verdadeira batalha campal. Quando se casa, é melhor escolher bem as suas testemunhas...

Quando se vive em três pessoas em um apartamento de dois quartos, é porque há um a mais. Mas quem seria?

Às vezes, é mais fácil fazer amigos do que se livrar deles. Vicente e Júlia sempre passaram as férias de verão com Paco e Cristina. Mas agora aspiram a relações de um nível mais elevado, que possam favorecer as suas novas ambições profissionais. À procura de uma desculpa para se desfazer destes amigos que se tornaram incómodos, acabarão por cair na armadilha das suas próprias mentiras. Não é assim tão fácil livrar-se dos melhores amigos...

Na idade adulta, as nossas vidas nem sempre são como as sonhávamos aos vinte anos. Pelo contrário, a lembrança idealizada dos nossos vinte anos costuma estar bastante distante da realidade da nossa juventude. Entre as nossas vidas sonhadas e a nossa vida real, esconde-se a nostalgia de todas as possibilidades. Fica a eterna pergunta: será que realmente poderíamos ter vivido outra vida, ou tudo isso estava escrito desde o início? Esta comédia agridoce desenha com pequenas pinceladas o retrato tragicómico de algumas personagens com destinos frustrados.

Jerónimo y Cristina han invitado a cenar a una pareja de amigos. Pero la señora llega sola, deshecha. Acaba de saber que el avión que traía a su marido a París se ha estrellado en el mar. Pendientes de las noticias con la posible viuda para saber si su marido forma o no parte de los supervivientes, la pareja descubre de pronto que acaba de ganar el bote de la primitiva de ese martes 13. La consigna es, desde ese momento, « disimula tu alegría »… Numerosas e impredecibles peripecias se suceden a lo largo de esta agitada jornada…

Alberto e Vitória estão prestes a vender a sua casa a uns amigos, antes de partirem para o estrangeiro para começar uma nova vida. Mas, logo após assinarem a promessa, os futuros proprietários descobrem que há... um esqueleto no armário.

Preguiça, avareza, inveja, luxúria, orgulho, ira, intemperança... Como, durante a mesma noite, sem sequer sair de casa, cometer os sete pecados capitais... sem acabar no inferno?

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